quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

«Um dia houve em que as criadas, a falar alto, esclareceram a morte daquela noite na enfermaria: tinham deitado um homem na cama de outro, sem a descarga necessária. Então? São coisas! rematavam elas. Começaram a dar ao segundo as sulfamidas que estavam a dar ao primeiro... São coisas! E uma delas, voltando ao assunto:. e é que o homem não podia estar, era por de mais, ninguém sossegou em toda a santa noite!
Que importância tinha este caso e outros? Ninguém era responsável. De quem era a culpa? Sabia-se lá! Havia morrer e viver, acabou-se!...»

(1997a: 105)